Primeira parte: Prelúdio

Escuridão, escuridão, ardendo em chamas
Nas florestas da noite
Vastos caminhos floridos, galhos frescos,
Bosques cheios de perfumes, pássaros e sussurros,
Local frequentemente visto de novo, e sempre contemplado
Vento que gorgoleja no fundo das chaminés que meses, horas e dias....

Para as janelas que um belo raio claro quer manchar,
Tantos raios que chegarão tarde demais!
coroados
De alegria e flores, no trigo.
Vento que gorgoleja no fundo das chaminés que meses, horas e anos....

A lua, o sol, o céu e as estrelas
Ali, mugindo grupos de grandes bois com olhos sombrios
Para que, imersos em sua doçura e em sua oração
Mais claros e mais bem temperados, são devolvidos.
Para aqueles que os vêem nus e sem véus,
A lua, o sol, o céu e as estrelas!

Segunda parte: Oração

Escuridão, escuridão, brilho ardente
Nas florestas da noite
E o impulso louco dessa alma perturbada,
E que tinha, a fronte circundada em cobre, sob a lua

Ó morte misteriosa, ó irmã de caridade.
Que alma deveria ser levada nesta floresta antiga
Que vai, escalando as montanhas, para o céu, para a tempestade,
Grande noite! Santuário de segredos de agosto
Ancestral do antigo mar e da floresta

Ervas frágeis, dez
ramos, malvas-rosa,
E a sombra que escova e o vento que dá nós,
E fortemente, com os punhos de suas nuvens,
No horizonte esverdeado, esmaga sóis.